18 de janeiro de 2012.
Nova York, cidade do futuro. Passeando pela NRF por vezes me sinto como pertencer a um tempo que não é meu, um tempo do futuro, onde tudo é automatizado, sistematizado e cibernetizado. Diversas palestras na feira, tiveram como palco central, a questão da automatização, da sistematização e da cibertização. A NRF é uma feira de tecnologia. O varejo ganhou nova nomenclatura: agora é varejo 3.0. Mas o que vem a ser varejo 3.0? Pois bem, é a inevitável presença das novas tecnologias. É o móbile checkout onde um scanner identifica para o consumidor o preço de cada produto na gôndola e ao final confere item a item no checkout, para só então liberar o pagamento através do cartão de crédito; é o sistema WiFi que através do AR defenser, do RFS management e de redes segmentadas prometem a redução de filas, aumento do ticket médio das lojas e maior qualidade no atendimento; é o RFID que vislumbra um maior aumento de produtividade, redução de erros e diminuição de rupturas e o middleware que promete conectar todas estas tecnologias através de um inventário eletrônico perfazendo a gestão de recursos gerencias. É o e-commerce, o m-commerce que vem dia a dia tomando força e ocupando os espaços que se encontram vazios. Muito se debateu nesta NRF acerca do o futuro das lojas físicas do e-commerce e o m-commerce ( forma mais moderna de comercialização através do móbile phone), entretanto, restou sacramentado entre painelistas, palestrantes e ouvintes, que o futuro que se vislumbra é formado sim por um forte e-commerce, um forte m-commerce e uma igualmente forte loja física. Porém, as lojas físicas deverão acompanhar a evolução dos tempos e terão como papel principal proporcionar ao shopper uma boa experiência de compra. O mundo mudou, o cenário hoje exige agilidade, qualidade e experiência de compra. As lojas físicas do futuro, tem que impor conceitos, propor experimentação, agir como verdadeiras promotoras de seus produtos, proporcionando ao shopper a mais completa intimidade com seus produtos. No conceito de varejo 3.0 é imprescindível termos o e-commerce ativo, o m-commerce estruturado e a loja física atuando como formadora de experiência de compra junto ao shopper.
De Nova York para a AGAS, Clara Machado.