O Marketing experiencial é um conceito relativamente novo, que ainda não tem grande tradição na literatura acadêmica, no entanto vem crescendo o número de artigos e livros que abordam o tema. Entretanto sem sombra de dúvidas o berço da “economia da experiência” é indiscutivelmente o conceito que está por trás da abertura da Disneylândia na Califórnia, em julho de 1955. O cartunista de Chicago, Walter Elias Disney, foi o pioneiro nesse novo tipo de mercado ao criar um espaço total para uma experiência pessoal inesquecível para toda a família, que veio a ser designado como “parque temático”, completamente diferente do conceito tradicional de “parque de diversões” ou “feira popular”. Disney inverteu o sentido da relação tradicional no mercado ao designar os visitantes não como clientes, mas como “convidados” – ainda que eles tenham de pagar pelos convites (ingressos) – passou a chamar os colaboradores e funcionários de membros do elenco. Aos convidados não se oferece apenas um serviço, mas um ambiente de entretenimento que os convida a ser parte e não só meros expectadores. A ideia não é apenas a de entreter o cliente, mas de envolvê-lo, de engajá-lo numa experiência total – e desse modo transformar uma vulgar interação numa experiência única.