Crescemos aprendendo a controlar nossas emoções, aprendendo a sermos racionais. Assim, “pensamos” que decidimos nosso dia a dia, racionalmente. Jonah Lehrer em seu livro “O momento decisivo – O funcionamento da mente humana no momento da escolha” desconstrói o mito da racionalidade, demonstrando que em alguns momentos as melhores decisões são tomadas com base na emoção. A neurociência vem confirmando que razão e emoção são interdependentes, que a capacidade de lidar com sentimentos e expressar emoções são formas de desenvolver a inteligência emocional que reconhece e valida sentimentos presentes nas tomadas de decisão. O neurocientista Antonio Damasio concluiu em seus estudos que um cérebro que não consegue sentir, não pode decidir. Criamos desculpas racionais para dificuldades emocionais e decidimos com base em experiências únicas que vivenciamos. As decisões de consumo seguem a mesma lógica interdependente, que fortalece o conceito de proporcionar ao cliente a melhor experiência de compra, a experiência memorável.