Apesar da economia buscar comportamento racional puro, o cérebro é dinâmico, emocional e automático. Aprendemos em níveis ontogênicos e filogênicos, e, somos, portanto resultado da interação entre essas duas formas de aprendizado. Consequentemente, temos hábitos ancestrais. Porém, o mundo mudou… Você lembra o que fazia quando chegava da escola? Muito provavelmente, brincava na rua, ou ligava a televisão para assistir “Os Jetsons” e ficava a imaginar como poderia ser o futuro… E agora, o que a nova geração faz? Conecta-se ao mesmo tempo com todos os tipos de mídias disponíveis… Facebook, Twitter, Snapchat, Youtube…. Estamos diante de uma geração híbrida formada por átomos e bits… Habitamos hoje um mundo físico e digital, um mundo “figital”. A dinâmica do mundo mudou, os modelos de negócios mudaram. Temos “hotéis” sem nenhum quarto (Airbnb), serviços de transporte sem nenhum carro (Uber), geração de conteúdo sem nenhum contexto (facebook). Estamos migrando da posse para o uso, vivendo a realidade de um mundo pós-demográfico. Escolhemos os produtos e serviços que iremos comprar e as marcas com as quais nos identificamos sem estarmos atrelados a qualquer convenção demográfica. Vivemos em uma era em que não é mais possível se conformar em ser um mero operador de máquina, temos que observar o mundo à nossa volta e explorar essa visão de mundo para além das nossas paredes.